segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Fotonovela

 



A fotografia na era digital



A fotografia digital se popularizou de forma massiva nessa última década. “Sempre há uma câmera por perto”, diz o fotógrafo Mathias Cramer. O comentário ilustra bem o que se vê nas ruas atualmente: pessoas com Smartphone cheios de funções, que podem facilmente registrar o que enxergam em seu cotidiano.

A variedade de tipos de câmeras digitais no mercado também aumentou nos últimos 10 anos. Hoje é possível optar pela praticidade de câmeras compactas automáticas e de fácil manuseio, pela versatilidade das semiprofissionais com lentes intercambiáveis, pela performance e qualidade das SLRs digitais de altíssima resolução, pelas recentes câmeras sem espelho – também conhecidas como mirrorless ou DSLM – ou até pela multifuncionalidade dos Smartphone, para clicar e já sair compartilhando.

A variedade de dispositivos no mercado e a vastidão de imagens compartilhadas na rede todos os dias demonstram que o digital tornou a fotografia uma atividade acessível a todos os interessados.



 

Grandes fotógrafos brasileiros e estrangeiros

 

 

1. Richard Avedon | 1923-2004

 O fotógrafo amador que, aos 19 anos de idade, ingressou na Marinha Mercante americana com a tarefa de tirar fotos de colegas para documentos de identidade morreu aos 81 como o artista que deu tom e dimensão à fotografia contemporânea. Richard Avedon fotografou o ser humano em dimensões nunca antes registradas. Imagens planejadas – o fotógrafo gostava de desenhar as fotos antes de tirá-las – resultavam em ângulos e cortes inéditos. Luzes ajustadas com meticulosidade produziam em estúdio fotos de moda e retratos, nos quais diferentes densidades de branco e preto – Avedon fotografou pouco em cor – revelavam que só a cumplicidade entre ele e o fotografado conseguia fixar expressões íntimas, às vezes cruéis, outras de deslumbrante beleza. 

Conhecido durante muito tempo pelas fotos de moda que saíam nas grandes revistas internacionais, sua obra incluía dois outros segmentos que apareceram nos seis grandes livros que publicou, e em exposições nos mais importantes museus americanos. Eram os retratos de celebridades e anônimos, e as grandes reportagens sobre temas tão diversos quanto a queda do Muro de Berlim e um asilo de loucos. Com personagens estáticos nos retratos e explosões de movimento na moda e nas ruas, Richard Avedon mudou a cara da fotografia moderna. Ele não terá substituto.
 

2. W. Eugene Smith | 1918-1978

Natural de Wichita, no Meio-Oeste dos Estados Unidos, Smith estudou jornalismo e trabalhou em um jornal local antes de seguir para Nova York. Lá, fotografou para a revista "Life" e durante a Segunda Guerra Mundial foi escalado pelas publicações do grupo Ziff-Davis para cobrir a interminável campanha do Pacífico.

A bordo de um porta-aviões americano Smith captou algumas das imagens mais marcantes de sua carreira. Fazem parte de sua série bélica 'Despedida de um Marinheiro', nas Ilhas Marshall, que mostra o corpo de um fuzileiro naval morte em combate sendo lançado ao mar, e o registro impactante da Batalha de Iwo Jima. A estratégica ilha no Pacífico, já em território japonês, foi palco de violentos confrontos que levaram à morte cerca de 50 mil soldados de ambos os lados.

Pacifista, o fotógrafo esteve presente em numerosas batalhas contra o Japão, até que foi ferido em uma delas. Anos mais tarde, já recuperado, Smith voltou à fotografia e por um curto período foi associado da agência Magnum. Contudo, logo depois optou pela carreira independente para ter o controle total das imagens que lhe renderam fama internacional, publicando-as em ensaios e livros.
 

3. Helmut Newton | 1920-2004

 Helmut Newton (Berlim, 31 de outubro de 1920 — Los Angeles, 23 de janeiro de 2004), nascido Helmut Neustädter, foi um fotógrafo de moda alemão, naturalizado australiano, famoso por seus estudos de nus femininos. Filho de um fabricante de botões judeu-alemão e de uma americana, desde muito jovem interessou-se por fotografia, tendo trabalhado para a fotógrafa alemã Yva (Else Neulander Simon).

Fugiu da Alemanha em 1938 para escapar à perseguição nazista aos judeus; trabalhou por algum tempo em Cingapura, como fotógrafo da Straits Times, antes de se estabelecer em Melbourne, Austrália. Ao chegar à Austrália, ficou internado em um campo de concentração, assim como muitos outros "estrangeiros inimigos". Posteriormente serviu ao exército australiano como motorista de caminhão, durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 1946 instalou um estúdio fotográfico no qual trabalhou principalmente com moda, nos afluentes anos pós-guerra. Pouco tempo depois se tornou cidadão australiano. Nos anos seguintes viveu em Londres e Paris, e trabalhou para a Vogue francesa.

Criou um estilo muito particular de fotografia, marcado pelo erotismo, freqüentemente com alusões sado-masoquistas e fetichistas. Sua notoriedade aumentou nos anos 1980 com a série "Big Nudes". Passou os últimos anos de sua vida em Monte Carlo e Los Angeles. Morreu em um acidente de automóvel na Califórnia. Suas cinzas foram enterradas em Berlim, Alemanha.
 

4. Irving Penn | 1917- 2009

Ele começou a fotografar em meados da década de 40 e, três anos mais tarde, iniciou seu trabalho na revista Vogue com o renomado diretor de arte, Alexander Liberman. Foi quando Irving começou sua carreira.

Perfeccionista, o fotógrafo podia demorar horas e horas para chegar ao clique perfeito. Ele fazia fotos de figuras femininas e o resultado era um trabalho sensual com muita elegância. Irving era minimalista e gostava de fotografar com fundo branco ou cinza. Seu desafio era enfatizar a expressão de cada pessoa a ser fotografada.

Fotografou personalidades como Truman Capote, Marcel Duchamp, Georgia O`Keeffe, Igor Stravinsky, Marlene Dietrich e inúmeras modelos famosas. Em 2008, suas fotos das modelos Gisele Bündchen e Kate Moss foram leiloadas. A foto da top brasileira foi vendida por 193 mil dólares. 
 

5. Guy Bourdin | 1928-1991

Entre os anos 50 e 80, o fotógrafo francês Guy Bourdin revolucionou a fotografia de moda, elevando-a ao patamar de arte, com suas cores saturadas, enquadramentos atípicos, composições surrealistas, temáticas bizarras, sexualidade ousada e olhar nada óbvio sobre o produto que se pretendia vender. Por tudo isso, Bourdin foi um dos fotógrafos mais influentes de seu tempo. No entanto, seu nome nunca foi tão difundido quanto os de outros colegas de ofício, talvez porque Bourdin boicotava seu próprio legado, recusando todo e qualquer convite para exposição de sua obra ou compilação de seus trabalhos em livro. Bourdin trabalhava para revistas, sobretudo a Vogue francesa, e só permitia que suas fotos fossem apreciadas no contexto das publicações para as quais tinham sido feitas. Ele sequer armazenava suas fotos adequadamente, não se preocupava com isso. Somente após sua morte, em 1991, que sua obra começou a rodar o mundo em exposições.
 

6. Henri Cartier-Bresson | 1908-2004

Henri Cartier-Bresson, um dos grandes mestres da fotografia do século 20, morreu aos 95 anos de idade. Repórter fotográfico com trabalhos feitos para revistas como "Life" e "Vogue", Cartier-Bresson fundou em 1947, ao lado de Robert Capa e outros profissionais, a agência de fotos Magnum. Tendo trabalhado mais de meio século a capturar o drama humano com sua câmera, ele inspirou várias gerações de fotógrafos com seu estilo intimista, que o transformou no mestre indiscutível da escola francesa de fotografia. Ele desprezava as fotografias arranjadas e os cenários artificiais, alegando que os fotógrafos devem registrar imagem de uma forma rápida e acurada. Seu conceito de fotografia baseava-se no que ele chamava de "o momento decisivo" -- o instante que evoca o espírito fundamental de alguma situação, quando todos os elementos externos estão no lugar ideal.

Cartier-Bresson advogava: "No meu modo de ver, a fotografia nada mudou desde a sua origem, exceto nos seus aspectos técnicos, os quais não são minha preocupação principal. A fotografia é uma operação instantânea que exprime o mundo em termos visuais, tanto sensoriais como intelectuais, sendo também uma procura e uma interrogação constantes. E' ao mesmo tempo o reconhecimento de um fato numa fração de segundo, e o arranjo rigoroso de formas percebidas visualmente, que conferem a esse fato expressão e significado".

7. Diane Arbus | 1923-1971

Diane Arbus (Diane Nemerov, 14 de março de 1923, em New York City; (suicídio) 26 de Julho de 1971) foi uma fotógrafa americana, célebre por seus retratos.

Diane Arbus se casou aos 18 anos com o fotografo Allan Arbus. A temática principal de sua fotografia era "o outro lado", mais angustiado, da cultura americana. Arbus experimentou com o flash durante o dia, permitindo destacar a figura principal do fundo das fotografias.

Diane Arbus começou a fotografar com Allan, seu marido. Depois de se separar, aprendeu com Alexey Brodovitch e Richard Avedon. No início dos anos 1960 deu início à carreira de fotojornalista e publicou na Esquire, The New York Times Magazine, Harper`s Bazaar e Sunday Times, entre outras revistas. Por esta altura, escolheu uma máquina reflex de médio formato Rolleiflex com dupla objectiva, em detrimento das máquinas de 35 mm. Com a Rolleiflex teria "vistas largas", mais resolução e um visor à altura da cintura que lhe proporcionava uma relação mais próxima com o fotografado. Entram também em cena os flashes em fotografias tiradas de dia. O objetivo era separar o essencial do acessório. Duas bolsas Guggenheim (1962 e 1966) permitiram-lhe desenvolver melhor um trabalho de autor, mostrado pela primeira vez num museu em 1967 (colectiva New Documents Museum of Modern Art). Em Julho de 1971 suicidou-se tomando barbitúricos e cortando os pulsos. O catálogo da exposição retrospectiva que o curador John Szarkowski concebeu, em 1972, tornou-se num dos mais influentes livros de fotografia. Desde então, foi reimpresso 12 vezes e vendeu mais de 100 mil cópias. A exposição do MoMa viajou por todo o país e foi vista por 7 milhões de pessoas. No mesmo ano, Arbus tornou-se a primeira fotógrafa americana a ser escolhida para a Bienal de Veneza. Diane Arbus fotografou essencialmente pessoas à margem da sociedade e pessoas comuns em poses e expressões enigmáticas.

Em 2007 estréia o filme 'A Pele', com Nicole Kidman, baseado em sua vida. "Para mim o sujeito de uma fotografia é sempre mais importante que a fotografia. E mais complicado…”
 
 

8.Elliott Erwitt | 1928-

Filho de imigrantes russos, Elio Romano Ervitz (seu verdadeiro nome) nasceu em Paris, foi criado na Itália, mas se considera um cidadão dos Estados Unidos, para onde se mudou família em 1941, fugindo do nazismo. Entrou para a mitológica agência Magnum em 1953, a convite de um de seus fundadores, o amigo Robert Capa. Dono de um portfólio invejável, Erwitt viajou por todo o mundo, inclusive para o Brasil, foi fotógrafo da Casa Branca e colaborou com as revistas "Look", "Life" e "Holiday".

Suas lentes buscam a ironia em momentos indiscretos, que beiram o absurdo, revelando detalhes do comportamento humano de uma maneira irreverente. Erwitt, aliás, é um dos poucos fotógrafos de sua geração que se dedica ao sorriso na fotografia.

A fotografia em série é outra presença constante em sua obra. São mundialmente conhecidas suas séries monográficas sobre cães, edifícios dos Estados Unidos e Marilyn Monroe, entre outras.

O olhar contínuo que observa, acompanha e registra tem influência na formação cinematográfica do fotógrafo --ao longo de sua carreira, Erwitt também dirigiu documentários, filmes e vídeos publicitários, além de produzir programas para TV.
 
 

9. Walker Evans | 1903-1975

Walker Evans (3 de novembro de 1903, Saint Louis, EUA  - New Haven, EUA, 10 de abril de 1975) foi um fotógrafo americano.

Walker Evans, que originalmente queria ser escritor descobriu a sua paixão pela fotografia durante os anos 1920. Os seus primeiros trabalhos exibiam já a sua visão objectiva e extremamente atenta ao pormenor.

Em 1935 entrou ao serviço da F.S.A. (Farm Security Administration), um organismo federal criado por Roosevelt para dar solução à crise agrícola dos Estados Unidos da América durante o período da Grande Depressão. Usando a fotografia como prova da miséria em que viviam os agricultores americanos, Evans registrava o cotidiano com precisão objetiva, dignificando, apesar de tudo, a pobreza em que estes agricultores viviam. Em 1938, depois de concluir o seu trabalho para a F.S.A., o Museum Of Modern Art de Nova York honrou a obra de Evans com uma exposição, a primeira dedicada por este museu a esta profissão.

Evans é conhecido por duas séries de fotografias: uma delas é o levantamento documental da comunidade agrícola norte americana e a outra está documentada no livro Elogiemos os homens ilustres. Estes dois trabalhos são considerados os expoentes máximos da fotografia documental. Área em que W. Evans é considerado como uma das figuras maiores.

10. Martin Parr | 1952-

Cursou fotografia na Manchester Polytechnic (hoje Manchester Metropolitan University) nos anos 70. Desde então, já produziu quase 50 livros e teve seu trabalho exibido em aproximadamente 80 exposições individuais. Recebeu vários prêmios, entre eles o Dr. Erich Salomon, da Sociedade Alemã de Fotografia (2006), e o PhotoEspaña 2008, do Festival Internacional de Fotografia, concedido pelo conjunto da sua obra e por sua influência na fotografia contemporânea. Desde 1994, Martin é membro da Magnum Photographic Corporation.

domingo, 1 de setembro de 2013

Fotografia no Brasil

  Um dos pioneiros da Fotografia no Brasil foi o pintor e naturalista francês radicado no Brasil, Antoine Hercules Romuald Florence. Florence, que chegou ao Brasil em 1824, estabeleceu-se em Campinas, onde realizou uma série de invenções e experimentos. No ano de 1833 Florence fotografou através da câmera escura com uma chapa de vidro e usou papel sensibilizado para a impressão por contato. Ainda que totalmente isolado e sem conhecimento do que realizavam seus contemporâneos europeus, Niépce e Daguerre, obteve o resultado fotográfico, que chamou pela primeira vez de Photografie Pela descoberta de Florence, o Brasil é considerado um dos pioneiros na Fotografia.O início da fotografia no Brasil não se pode esquecer do Imperador Dom Pedro II, que foi um fotógrafo apaixonado. O abade Louis Compte em 16 de janeiro de 1840 quando aportou no Rio de Janeiro fez uma demonstração à Dom Pedro II da da guerrotipia (fonte: Jornal do Commercio, de 17 de janeiro de 1840, Rio de Janeiro). D. Pedro II, possivelmente tenha se tornado o primeiro fotógrafo com menos de 15 anos do Brasil, quando no mesmo ano de 1840 adquiriu um daguerreótipo, em Paris.
Augustus Morand , fotógrafo norte-americano (1815-1862), fez as primeiras fotos da família imperial do Brasil, isso ainda em 1840.
Novas tecnologias vieram, vinda por imigrantes radicados no Brasil, por exemplo o colódio úmido. Estúdios de retratistas se espalham pelas principais cidades brasileiras. O alemão Alberto Henschel abre escritórios em São Paulo, Recife, Salvador e Rio de Janeiro, tornando-se o primeiro grande empresário da fotografia brasileira. Nesse período, também se destacam Walter Hunnewell, que faz a primeira documentação fotográfica da Amazônia, Marc Ferrez, que produz imagens panorâmicas de paisagens brasileiras, e Militão Augusto de Azevedo, o primeiro a retratar sistematicamente a transformação urbana da cidade de São Paulo. E ainda Victor Frond, George Leuzinger, August Stahl eFelipe Fidanza .


Atualmente, há no mercado uma infinidade de tipos de câmeras, com preços, funções e aplicações bem diversificadas. Este grande número de opções é muito bom para os consumidores, mas isto pode acabar deixando em dúvida o fotógrafo iniciante ou qualquer um que esteja prestes a comprar uma câmera nova.
Conheça a seguir, um guia bem simples, dos principais tipos de câmeras fotográficas, das básicas às profissionais:
Celulares
As câmeras embutidas em celulares mais avançados têm uma tecnologia parecida com a das câmeras ultracompactas. Nos celulares mais antigos eram encontradas câmeras VGA (meio megapixel), uma qualidade parecida com a das webcams antigas. Hoje já é possível encontrar celulares com até 12 mp.



 Ultracompacta
São câmeras de bolso superfinas. Geralmente elas possuem 3x zoom e variam de oito a 10 megapixels. Exemplo: Sony T70 de 8.1 mp.




Compacta
São as câmeras mais comuns atualmente no mercado, pois possui um ótimo custo/benefício. Apesar de ser uma câmera bem limitada ela é ideal para iniciantes pois é bem simples de ser usada e não possui muitas funções. Todas as marcas populares oferecem câmeras desse tipo. O zoom varia de 3x até 5x e vai de 8 até 12 megapixels. Exemplo: Sony H10. Foi minha primeira câmera e me fez muito feliz.
Estas ultimas 2 câmeras também são conhecidas no mercado como point & shot, ou seja são máquinas para iniciantes. Basta focar no que quiser e bater a foto,  não há necessidade de utilizar funções personalizadas e complicadas.

 Bridge ou Compacta Amadora
É uma câmera que faz uma “ponte” entre as compactas e as DSRLs (profissionais). A operação dela é basicamente igual a das compactas porém com com recursos mais avançados, como regulação de obturador, tempo de exposição e a possibilidade de tirar fotos no formato RAW. Além disso essas câmeras possuem um zoom muito mais potente (por isso também são frequentemente conhecidas como Superzooms), e possuem diversos acessórios, como lentes e flash externo. Exemplo: Canon PowerShot G10

DSRL
Estas são as câmeras utilizadas por profissionais e por amadores avançados. DSLR significa, em inglês: Digital Single Lens Reflex. Nessas câmeras a luz que entra através da lente, é refletida em um espelho e transferida para uma tela de visualização. Esse jogo de vidros e espelhos faz com que, olhando pelo visor (não a tela de LCD), você veja exatamente o que a lente está “vendo”. Nelas também é possível trocar as lentes. Você pode utilizar uma variedade muito grande de lentes afim de obter diferentes efeitos e resultados. Atualmente no mercado existem vários tipos de lentes que variam de preço mais baixos até as mais caras que chegam a custar R$ 20.000,00. Você pode comprar uma espécie de “kit”, onde o corpo da câmera já vem com uma lente, a média de preço varia de R$ 2.500,00 até R$ 15.000,00 e podem ser encontradas de diversas marcas, como Canon, Sony e Nikon. Exemplo: Canon 50D que é minha câmera atualmente.

Médio Formato
Câmera com qualidade elevadíssima e custo idem, equipada com um sensor digital grande (mas não exatamente igual em dimensões aos filmes de médio formato). As fotos que produz são extremamente nítidas e seu principal emprego é em fotografia de publicidade  e ensaios de moda. A empresa sueca Hasselblad é referência. Meu sonho de consumo é uma Hasselblad H3DII-50MS.

Máquina Fotográfica



   O primeiro inventor a obter a uma imagem fixada pela ação da luz (que é o princípio da fotografia) foi o francês Joseph Nicéphore Niépce (1765-1833) que, em 1827, demorou mais de oito horas para conseguir a primeira "fotografia". Captada numa lâmina de estanho e feita com a luz do Sol, a imagem mostrava parte de um celeiro e uma árvore, a visão que Niépce tinha da sua oficina. Em 1929, ele passou a trabalhar com seu amigo Louis Jacques Mandé Daguerre (1787-1851), que acabou por inventar a primeira máquina fotográfica 12 anos depois. O "daguerreotype" exigia "apenas" 30 minutos de exposição da imagem à luz e impedia que ela desaparecesse ? um grande avanço para o projeto original de Niépce. Mas como funcionava essa câmara rudimentar? Uma lâmina de cobre era polida, até ficar parecida com um espelho, e depois recebia um banho de iodo, para ficar sensível à luz. Depois, era colocada numa "câmara", uma caixa de madeira muito simples e com uma lente, para que a imagem fosse captada. Depois, a placa era "revelada" com mercúrio quente e a imagem aparecia. Para fixar essa imagem, passava noutro banho, desta vez de tio sulfato de sódio, e então ganhava uma cor com cloreto dourado.






Evolução da fotografia


   Os princípios básicos da câmara fotográfica remontam à Grécia Antiga, quando Aristóteles verificou que os raios de luz solar, ao atravessarem um pequeno orifício, projetavam na parede de um quarto escuro a imagem do exterior. Este método recebeu o nome de câmara escura No entanto, a primeira fotografia reconhecida foi uma imagem produzida em 1825 por um francês. Esta fotografia foi feita com uma câmara e assente numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo, tendo estado exposta à luz solar por oito horas Há dez anos que Joseph Nicéphore Niépce já tentava este feito, mas sem êxito Nesta primeira fotografia via-se a vista da janela do sótão de sua casa. Aos poucos foram desenvolvidas novas técnicas Recentemente, os processos fotográficos modernos sofreram diversos refinamentos e melhoramentos. Hoje em dia impera a fotografia digital, deixando para trás os rolos fotográficos e os negativos primeira câmara digital começou a ser comercializada em 1990, pela Kodak Num instante dominou o mercado e hoje tornou-se produto de consumo,substituindo quase por completo as tradicionais máquinas fotográficas Tirar fotografias já é acessível a todos e como já não existe o limite que era
imposto pelos rolos, “dispara-se” por tudo e por nada. Ter uma máquina fotográfica
não é mais um luxo, até já existem máquinas disponíveis para as crianças. Muitas vezes uma fotografia vale mais que mil palavras e afinal marca um momento para
mais tarde recordar…